sábado, outubro 06, 2007

Lei Inglesa trata com severidade os usuários de criptografia.

Uma extensão polêmica de uma lei entrou em vigor ontem no Reino Unido e transforma em crime qualquer recusa em decifrar dados criptografados requisitados por autoridades em investigações criminais ou de suspeita de terrorismo.

A criptografia é uma técnica que pode transformar um documento ou arquivo, deixando-o ilegível a menos que uma chave secreta seja fornecida, conforme pode ser lido na Wikipédia. Mesmo sendo possível quebrar algumas tecnologias de criptografia, os códigos por elas gerados estão cada vez mais complexos e difíceis de desvendar por meios não tradicionais.

Segundo o site Ars Technica, indivíduos que não cumprirem as exigências da polícia ou força militar, fornecendo suas chaves criptográficas , podem pegar até cinco anos de prisão.

A determinação foi incluída na 49ª seção da lei de regulamentação de poderes investigativos (RIPA, na sigla em inglês) que deve ser aplicada de acordo com o tipo de investigação. A prisão máxima de cinco anos é reservada a casos de suspeita de terrorismo. Para outras situações, a pena é de, no máximo, dois anos. Não há como evitar, porém, que terroristas optem por receber esta pena de dois anos, em vez de entregar chaves que levariam a Justiça a evidências que poderiam mantê-los presos cinco anos.

Desde 2000, data em que a proposta de lei foi aceita, alguns especialistas criticam a nova lei, dizendo que ela dará um perigoso poder aos investigadores, que poderiam até exigir chaves de criptografia usadas por instituições financeiras, que dão acesso a todo o registro dos clientes.

Richard Clayton, especialista de segurança da Universidade de Cambridge, declarou em maio de 2006 que este tipo de lei apenas encorajaria empresas a manterem suas operações de criptografia fora do país, causando danos à economia local. Isto porque a lei só é aplicável aos dados locais, e não autoriza a interceptação de materiais criptografados que estejam sendo transmitidos via internet.

"A controvérsia aqui é sobre confiscar chaves, não sobre forçar pessoas a decifrá-las. O poder de confiscar chaves criptográficas está assustando grandes empresas", explicou o especialista acrescentando que bancos internacionais podem optar por manter seus dados em outros países, para não correr o risco de ter seus dados acessados por qualquer policial.

A legislação também dá brecha para que as autoridades exijam confidencialidade dos envolvidos na quebra, outro fator que levanta preocupações. As autoridades tentam tranqüilizar, informando que a lei tem como objetivo capturar terroristas, pedófilos e grandes criminosos.


Isto tudo me lembrou o livro do escritor Dan Brown intitulado de a "Fortaleza Digital", na qual a trama gira em torno de códigos criptografados e uma organização Estadounidense encarregada de decifrá-los (sou fã e recomendo muito).


Fonte: Geek.com.br

Minha gente, vamos compartilhar!


Sistema criado por ex-funcionários do Google promove integração de gostos.
Usuários acompanham tudo que seus amigos descobrem na web através de avisos.

Quatro criadores de softwares -- responsáveis pela criação dos populares serviços de e-mail e mapas do Google -- fundaram uma nova companhia com o intuito de tornar mais fácil para as pessoas descobrir que coisas seus amigos têm visto e pelas quais têm se interessado on-line.

A empresa, chamada FriendFeed, é uma criação de Bret Taylor e Jim Norris, dois dos programadores que criaram o Google Maps. Meses atrás, os dois se juntaram a Paul Buchheit e Sanjeev Singh, membros da equipe original do design do Gmail. Os usuários do FriendFeed podem ver o que seus amigos estão lendo, escutando ou vendo na web através de freqüentes notificações. Essas podem aparecer na página própria do usuário ou em um módulo em sua conta no Facebook ou no Google.

O sistema não requer instalação de softwares, mas precisa que os amigos também estejam inscritos para funcionar.
A novidade pode rastrear as atividades das pessoas em uma variedade de sites, variando de páginas colaborativas de notícias, como o Digg, serviços de música como o Last.fm até sites como o YouTube e o Flickr. Hoje o sistema suporta 23 serviços da web e também permite que os usuários comentem em posts e criem fóruns de discussão on-line. “Isso fornece um pouco do que as pessoas que você conhecem acham interessante”, afirmou Taylor. “É o tipo de blog que escreve a si mesmo”.

O serviço se tornará disponível para milhares de usuários na próxima segunda-feira (08/10/2007), e novos participantes serão admitidos posteriormente.
Os criadores afirmam saber que seu esforço não é o único em relação a criar forma de compartilhamento de novidades na web. Segundo eles, o sistema foi criado para ser o mais simples possível “Gosto disso porque não requer que eu faça nada de novo”, afirmou Taylor.


Fonte: G1

Leituras de metrô.

Cássio no metrô "atucanado" por não ter nada para ler na viagem de 40 minutos. Abre a mochila procurando algo. "Uma bula de remédio que seja" e na sorte acha a Playboy da Luísa Tomé e começa a ler a sessão de piadas.
O resultado desta leitura repentina é a seguinte piada:


DOIS PORTUGUESES PEDALAM tranquilamente pelo parque e um deles pergunta:
- Manuel, onde conseguiste essa magnífica bicicleta?

- Ora, pois, J
oaquim. Estava a caminhar pelo parque quando surgiu uma deliciosa rapariga a passear com esta bicileta. Ela atirou a bicicleta ao solo, tirou a saia e a blusa decotada e disse-me:
- Pegue o que quiser!

E o sábio Joaquim disse:

- Escolheste bem. Certamente a roupa não te serviria.