Mesmo que os arquivos não estejam hospedados nos servidores, mas sim no computador dos usuários que os acessam, a decisão levou em conta que o operador do servidor estaria favorecendo a pirataria, conforme noticiou o site Heise.
Na realidade, neste caso, o operador do servidor foi proibido de distribuir as músicas contidas em um álbum de uma banda específica, cujo nome não foi divulgado. Entretanto a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI) deverá abrir uma série de novas ações contra outros servidores P2P que permitem o download ilegal de faixas.
Peter Zombik, diretor da divisão alemã da IFPI, declarou que é "triste ver a tecnologia de redes P2P, de natureza benéfica, ser utilizada para violação de copyright em uma escala maciça, a despeito da disponibilidade de tecnologia de filtros apropriada".
Ainda em contato com o site Heise Online, um porta-voz da IFPI, Stefan Michalk, explicou que agora é hora dos provedores fazerem sua parte. O site citou, por fim, o caso de uma decisão do tribunal belga, que decidiu que o provedor Scarlet deverá filtrar o download de conteúdo com direitos reservados.
Fonte: Terra Tecnologia