O telefone toca e a dona da casa atende:
- Alo! - Sra. Silva, por favor. - É ela quem fala. - Sra. Silva, aqui é o Dr. Arruda do Laboratório. Ontem, quando o médico do seu marido enviou a biopsia do seu marido para o laboratório, uma biopsia de um outro Sr. Silva chegou também e nós agora não sabemos qual é a do seu marido. Infelizmente, os resultados são ambos ruins e terríveis. - O que o senhor quer dizer? - Bem, um dos exames deu positivo para Alzheimer e o outro deu positivo para AIDS. Nós não sabemos qual é o do seu marido. - Isto é espantoso! Vocês não podem repetir os exames? - Normalmente seria isso que faríamos mas o SUS somente paga esses exames caros uma única vez por paciente. - Bem, o senhor me aconselha a fazer o que? - O pessoal do SUS aconselha que a senhora leve seu marido para algum lugar bem longe da sua casa e o deixe por lá. Se ele conseguir achar o caminho de volta, não faça mais sexo com ele.
Aproveitando a carona que a piada nos deu.
Para quem não conhece ou sabe pouco sobre o Mal de Alzheimer, ae vão alguns conceitos e possíveis tratamentos.
O que é?
A Doença de Alzheimer é uma doença do cérebro, degenerativa, isto é, que produz atrofia, progressiva, com início mais freqüente após os 65 anos, que produz a perda das habilidades de pensar, raciocinar, memorizar, que afeta as áreas da linguagem e produz alterações no comportamento.
Quais as causas da doença?
As causas da Doença de Alzheimer ainda não estão conhecidas, mas sabe-se que existem relações com certas mudanças nas terminações nervosas e nas células cerebrais que interferem nas funções cognitivas. Alguns estudos apontam como fatores importantes para o desenvolvimento da doença:
Aspectos neuroquímicos: diminuição de substâncias através das quais se transmite o impulso nervoso entre os neurônios, tais como a acetilcolina e noradrenalina. | |
Aspectos ambientais: exposição/intoxicação por alumínio e manganês. | |
Aspectos infecciosos: como infecções cerebrais e da medula espinhal. | |
Pré-disposição genética em algumas famílias, não necessariamente hereditária. |
Sintomas
"Eu vivo me esquecendo..."
"Não me lembro onde deixei..."
"Doutor, facilmente esqueço dos números de telefone e de pagar contas."
"Doutor, minha mãe esqueceu meu aniversário...Doutor, meu pai se perdeu..."
Na fase inicial da doença, a pessoa afetada mostra-se um pouco confusa e esquecida e parece não encontrar palavras para se comunicar em determinados momentos; às vezes, apresenta descuido da aparência pessoal, perda da iniciativa e alguma perda da autonomia para as atividades da vida diária.
Na fase intermediária necessita de maior ajuda para executar as tarefas de rotina, pode passar a não reconhecer seus familiares, pode apresentar incontinência urinária e fecal; torna-se incapaz para julgamento e pensamento abstrato, precisa de auxílio direto para se vestir, comer, tomar banho, tomar suas medicações e todas as outras atividades de higiene. Pode apresentar comportamento inadequado, irritabilidade, desconfiança, impaciência e até agressividade; ou pode apresentar depressão, regressão e apatia.
No período final da doença, existe perda de peso mesmo com dieta adequada; dependência completa, torna-se incapaz de qualquer atividade de rotina da vida diária e fica restrita ao leito, com perda total de julgamento e concentração. Pode apresentar reações a medicamentos, infecções bacterianas e problemas renais. Na maioria das vezes, a causa da morte não tem relação com a doença e sim com fatores relacionados à idade avançada.
Tratamento
O tratamento visa a confortar o paciente e retardar o máximo possível a evolução da doença. Algumas drogas são úteis no início da doença, e sua dose deve ser personalizada. São os inibidores da acetil-colinesterase, medicações que inibem a enzima responsável pela degradação da acetilcolina produzida e liberada por um núcleo na base do cérebro (núcleo basal de Meynert). A deficiência de acetilcolina é considerada epifenômeno da doença de Alzheimer, mas não é o único evento bioquímico/fisiopatológico que ocorre. Mais recentemente, um grupo de medicações conhecido por inibidores dos receptores do tipo NMDA (N-Metil-D-Aspartato) do glutamato entrou no mercado brasileiro, já existindo no europeu há mais de uma década. A memantina é tal droga, e sua ação dá-se pela inibição da ligação do glutamato, neurotransmissor excitatório do sistema nervoso central a seus receptores. O glutamato é responsável por reações de excitotoxicidade com liberação de radicais livres e lesão tecidual e neuronal. Há uma máxima na medicina que diz que uma doença pode ser intratável, mas o paciente não.
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2 comentários:
Piadinha sem vergonha mesmo né?
Mas as informações importantes que você passou depois são cruciais para que conheçamos mais sobre essa doeça terrível.
que piada cruel :X
mas eu já conhecia rsrsrs
gostei do nome do blog. Cueio Limão é massa :D
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